31.8.09

alternative music monday.

endings.

Primeiro que tudo, peço desculpa por não aparecer aqui há algum tempo. A verdade é que para mim alguns dias são dificeís de "viver", não vou mentir.


No outro dia estive a pensar (e a escrever) sobre fins. Como o fim do dia, marcado pelo pôr-do-sol; o fim de uma viagem, o cansaço a tomar conta de nós, mas a sensação tão distinta de satisfação; o fim de um capítulo, e (se o livro fôr bom) o anseio para começar outro, ... O facto é que seja qual fôr o final, normalmente algo se segue. A noite, a rotina, outro livro, até a vida depois da morte. É lógico. Chego à conclusão de que no fim de algo, outra coisa tem de se seguir.


Mas nem sempre é tão linear o que se segue. No outro dia uma amiga perguntou-me a questão mais simples, mais perguntada de sempre desde a nossa infância (e não, não é a minha odiada "Estás bem?/Está tudo bem?) "O que queres seres quando cresceres?". Ela pôs a pergunta mesmo assim, ignorando o facto de apesar de ainda não sermos propriamente adultas, já termos "crescido". O mais alarmante de qualquer maneira foi a resposta vazia que tinha para ela.
É claro que não sou assim tão irresponsável, estando a caminho do 12ºano e tudo o mais. Eu tenho uma resposta(s) automática - economia, normalmente a mais segura. Sejamos realistas, porém. Eu não tenho nenhum interesse especial por economia, ou outra coisa qualquer para dizer a verdade. Eu praticamente não tenho interesses reais. Estou tão habituada a satisfazer os outros, ou pelo menos, a tentar alcançar as expectativas que os outros têm para mim, que realmente não consigo pensar em nada que eu queira realmente.


Chegamos ao fim. E agora qual é o caminho? Vou mudar o meu destino em função de mim ou das expectativas dos outros?
Chegamos ao fim, de facto, mas acho que nunca vou ter a minha resposta.

24.8.09

secrets.

Toda a gente tem segredos. Qual é o teu maior segredo?

No silêncio das nossas casas, nas sombras da nossa vida, escondemos os nossos segredos. Uns maiores que outros, outros mais escuros que outros. Alguns partilhamos com uma amiga próxima, outros partilhamos com um diário, outros simplesmente são ditos em frustração bêbeda (sim eu digo coisas bastante interessantes quando estou bêbeda :S).
Será que ter segredos significa que nos gostamos de distanciar das pessoas há nossa volta? Ou simplesmente que as queremos proteger?
Talvez somos nós mesmos que não estamos ainda preparados para partilhar algo, para admitir.
De qualquer maneira acho que é sempre bom não revelar tudo quer seja aos nossos amigos, familía ou namorados. Torna a relação mais interessante, ir descobrindo aos poucos outra pessoa. Mas e se alguém descobrir algum dos meus segredos que não gosta? O mais provável é acabar sozinha...

A vida é demasiado complicada. E eu penso demais.

23.8.09

darkness.

In the darkness
So unfamiliar
She feels powerless
In shadows of fear
Will she rest?
Will she perish?

22.8.09

Qual é, na vossa opinião?

the second.

My new baby! É um macho, por isso não sei bem o que lhe chamar.. :S Maaasss... Eu tinha a ideia de lhe chamer Edward (ahah eu sou tão original) mas a Marta não gosta (ela tem um complexo anti-twilight que eu ainda estou a tentar mudar) e ela continua a ser a madrinha do peixe, portanto..

i'm here for you

20.8.09

coco, the first.

Eu tinha um peixe. A minha melhor amiga deu-me na segunda-feira como prenda de anos. Devido ao uso do verbo ter no passado, já devem ter calculado que eu já não o tenho. Ou seja o meu primeiro peixe, prenda de anos da minha melhor amiga, viveu exactamente dois dias na minha casa antes de decidir morrer. Eu sei... "WTF?!?! SERIOUSLY?!" Yup... A minha reacção exactamente.
Aparentemente o homem da loja enganou-nos e deu-nos um aquário pequeno de mais para o tipo de peixe, e o peixe que lá cabe (um Beta macho, para os entendidos no assunto) está esgotado em toda a Lisboa, ao que parece. Portanto este fim-de-semana lá tenho que ir eu levantar-me cedo para ir à loja de animais do mercado de Benfica comprar um peixe (o segundo esta semana) e de alguma maneira explicar à Marta porque é que o peixe que ela me deu está neste momento algures numa lixeira lisboeta. A última será ligeiramente complicada e tenho vindo a adiá-la porque o acordo era que se o Coco, o peixe, morresse, ela me matava. E ela era bem capaz disso.
A única coisa que eu tenho a dizer? Ainda bem que ela tem uma certa aversão à Internet.

Que descanses em paz, Coco, peixinho dos olhos grandes.

want.

Apetece-me dormir, fechar os olhos e sonhar de sitíos inimagináveis. Apetece-me sair, correr os campos tingindos de verde. Apetece-me ficar eternamente deitada na relva fofa, observar o contraste das estrelas brilhantes no céu preto e segurar a tua mão. Apetece-me... Quando somos novos, queremos decobrir tudo e tudo é o fim do mundo.
Há tantas coisas que quero ver, descobrir, guardar na minha memória. Mas tudo parece tão impossível, parece que não há tempo, parece que tudo vai acabar com um suspiro, com a brisa leve do vento.
Pois ela que me leve. Quero voar. Quero imaginar. Quero descobrir. Quero concretizar tudo aquilo que me apetece fazer, só pelo luxo de que posso, de que quero.

cate.

16.8.09

random thought.

A second, a minute, an hour, a day ago.
Painful remembrances of the moments we let go.

7.8.09

No escuro do meu quarto é fácil pensar que no amanhã tudo será melhor. É simples fantasiar com uma vida feliz, a melodia de um piano, a vivacidade de um arco-íris... Mas viver mesmo, sair do refúgio seguro, enfrentar o mundo exterior que pouco de nós conhece, que nos ataca ferozmente em cada esquina.
Viver parece simples, mas quem alimenta essa fantasia nunca viveu. E quem viveu deseja sempre ter-se agarrado à fantasia, nem que fosse por apenas mais uma manhã cruel.

.cate (mobile)
p.s.-obrigada pelos comentários meninas :D desculpem não ter respondido, mas por causa da viagem não tive muito tempo. xoxo

5.8.09

hi and goodbye

Sim estou cá outra vez, mas não por muito tempo. Vou para Inglaterra no sábado, o que vai ser... AWESOME :P Mesmo que apanhe gripe A, vai valer a pena. Sempre que vou a Inglaterra é como se tivesse voltado a casa depois de muito tempo. A última vez que lá tive foi em 2007 quando saiu o último livro de Harry Potter (sim, eu sou nerd e tenho orgulho, muito obrigado)Enfim, o que é que se pode fazer não é?
Enquanto estive no Algarve tive uma ideia para um livro, mas como tenho tendência para começar as coisas e desistir a meio, não tenho muitas esperanças.
Bah.. Não sei o que dizer. Apetece-me escrever alguma coisa mas não sei o quê. Mais um ponto em direcção à insanidade. Boa, Catarina! Vais no bom caminho...

cate.