28.9.09

so lost.

Uma lágrima cai nos meus dedos gelados, a brisa traz o inverno consigo e sopra no meu cabelo solto. É a minha estação do ano preferida, a chuva ameaça cair, eu sinto-me comfortável no meu próprio desconforto frio.
Porque é que esta lágrima cai? Porque me sinto perdida. Qual o meu caminho, para onde vou a seguir, o que vai acontecer amanhã? É dificil tomar decisões em relação ao futuro, é ainda mais dificil viver com elas. Tenho medo, não sei onde estou nem para onde vou e sinto-me fraca demais para enfrentar o desconhecido agora.
Vozes, outros, dizem-me para continuar em frente, que eu consigo. Mas será que consigo? Ultimamente pergunto muito mais do que afirmo. Quero estar sozinha, fechar os olhos com força e esperar que tudo se desvaneça num dia mais claro.
Estou tão perdida... Acredita quando te digo, brisa. Estou mesmo. Desta vez mais do que nunca. E não é algo que uma simples bússola resolva, isto é sério. Sinto que o passar dos segundos se torna mais ameaçador, mais rápido, mais permanente, e eu sem a mais pequena ideia de que atalho tomar.
Diz-me - será muito mau se eu continuar a pairar aqui? Neste momento, neste sitío, do qual nem gosto, mas que pelo menos não parece ser tão permanente como outro qualquer. Ficar aqui, fechar os olhos para sempre, deixar a vida passar-me à frente sem preocupações, até estar pronta para enfrentar o que quer que seja que venha a seguir. Pensando bem não parece assim tão mau.

É que eu sinto-me tão perdida, brisa... Leva-me contigo, para um sitío onde não tenha de pensar.

20.9.09

void.

Pensei muito sobre este post/texto/pensamento. A verdade é que tive muito boas ideias nestes últimos dias, e se conseguir hei-de explorá-las todas, mas nenhuma me pareceu tão...urgente como esta. Uma amiga minha fez anos, eu fui ao jantar dela, e bem, voltei para casa, e só nessa altura (agora) comecei a pensar em algo muito caracteristíco daquela que foi uma das poucas melhores amigas que já tive: os 'cumprimentos'.
Normalmente quando digo olá ou me despeço de alguém, evito o máximo contacto (por nenhum motivo em especial) com dois beijinhos rápidos. Com ela não. Beijinhos nem são necessários, mas mais abraços. Não sei se é com toda a gente, ou só comigo, mas naquele momento (que até nem é nada curto) em que nós nos abraçamos, eu penso.
Nem me lembro agora no que penso na maior parte deles, mas aquele momento silencioso com a minha amiga, aquela que sabia tudo o que se passava na minha vida, as músicas que eu gostava, o que eu pensava, é incomparavel com qualquer outro. E ao mesmo tempo descomfortável.
Não sei explicar. E isso é triste, porque a minha não há tanto tempo melhor amiga está longe e eu estou a deixar esses laços desvanecerem-se no tempo. É horrível, é como se uma parte de mim, todos aqueles momentos de abraços se estilhasassem em bocados pequeninos no nosso mais recente abraço de despedida.
Todas aquelas memórias, muitos os melhores dias da minha vida perdidos no espaço indefinido que se tem vindo surrepticiamente a formar entre nós.
Sinceramente, tenho que admitir que se eu me achava deprimida, agora sou-o muito mais.

p.s.-desculpem a espontaneidade disto, erros ortográficos e se este post não foi bem o que estavam à espera. Ás vezes acontecem coisas das quais temos que desabafar, penso que todos compreendem isso. Xoxo, cate.

17.9.09

selo.

A adorável alwaysblueandyellow presenteou-me com este selinho. Se ainda não foram ao blog dela devem ir, não sabem o que estão a perder... ;)

1. Selo
2.Link de quem enviou
3.Passar a oito pessoas e avisar
Bem por agora é tudo, espero que o início das aulas esteja a ser bom para todas :D

14.9.09

omg. epic. win.


Love it, adore it, rewatch it.
Faint.
Não posso esperar nem mais um segundo por dia 26/11. Vou morrer até lá...
Entretanto estou a pensar num tema para um novo texto e hei-de arranjar um tempinho para vos comentar a todas. :D

9.9.09

bruises.

A chuva cai em grande força lá fora, fora da minha janela, fora do meu espaço fechado, do meu comforto seco e seguro. Mas abrir os olhos e vê-la lá fora, faz-me sentir mais segura. Faz-me sonhar de dias chuvosos e frios, e que mesmo assim são luminosos e quentes, pedaços de pequenos grandes momentos.
A chuva cai, as pessoas lá fora correm, o chão reflecte a água, que cada vez bate mais e mais, e com mais força. E enquanto que as pessoas fogem desta pressão, para um sitío mais seguro e seco como aquele em que eu estou agora, as pedras, o alcatrão, persistem e persistem. Aguentam mais uma tempestade, mais um libertar de fúria vindo do céu. E lutam, e continuam a ficar fortes, a aguentar a pressão da chuva, por mais dificíl que seja. Por muito doloroso que seja, por mais nódoas negras que isso deixe, elas são fiéis e fortes, aguentam seja o que for.
Ás vezes sinto-me assim. Como se fosse uma pedra da calçada, e suporto tudo o que vier contra mim, mantenho-me em pé, fecho os olhos e enfrento seja o que for. Mas nem sempre é fácil, olhar para trás e ver as nódoas negras que ser forte deixa. É bom ter um refúgio. Um lugar seguro em que podemos simplesmente respirar fundo, tirar o peso do mundo de cima de nós, deixar as lágrimas cair e que outra pessoa seja forte para nós por uns momentos.

6.9.09

liberdade.

Ontem estive a passear pela Av. da Liberdade á noite.
Por mais incrível que pareça (especialmente tendo em conta que é a rua mais poluída de Lisboa) isto teve um efeito relaxante em mim.
As pessoas em pequenos grupos aqui e ali, paradas a conversar; os carros que rapidamente atravessam a rua de uma ponta à outra, deixando apenas uma côr desfocada e uma brisa para trás; as lojas, grandes, luxuosas, brilhantes e as árvores grandes que protegem as suas montras e que misturadas com as luzes de rua, tornam tudo tão irreal. Parece um pequeno mundo imaginado e, não ligando aos sem-abrigo, faz com que todos os problemas desapareçam da minha mente, dando lugar simplesmente a um sorriso, uma gargalhada abafada, um olhar brilhante, irradiando despreocupação e felicidade.
Se existem micro-climas, então existem micro-momentos, e este foi um deles. Naquela Avenida poluída, ainda que resplandescente; movimentada, ainda que única; eu posso imaginar que o mundo é perfeito.

Your result for The Chakra Test...

The Artistic One

You have scored 89% Expression - Your dominant Chakra is the "Throat or Blue Chakra"

The "Throat or Blue Chakra" is where the energy for communication and self expression originates from. It is located - as one may easily assume by its name - in one's throat. And this is the chakra which is most developed in you at this time.

Depending on your percentage score, there is always more room for development. When this chakra is under-active, you may stop speaking, become introverted and shy, and not be willing to communicate and express yourself. In many cases this may be due to your fear of speaking the truth. If over-active and out of balance with your other chakras, you may tend to become domineering, and also distance yourself from others. Your talents can suffer greatly when this chakra is out of balance.

What is most important is to find balance amongst all 7 chakras. Have a look at what percentages you scored on the others and work to increase their power and balance with each other.


Root Chakra: 47% Passion, Sacral(Spleen) Chakra: 65% Desire, Solar Plexus (Navel) Chakra: 59% Purpose, Heart Chakra: 67% Balance, Throat Chakra: 89% Expression, Third Eye Chakra: 18% Imagination and Crown Chakra: 47% Spirituality!

"Throat Chakra" Key Words: Communication, Speech, Trust, Creative Expression, Planning, Spatial, Organization, Caution

"Throat Chakra"Attributes: Color - Blue Sense - Hearing Element - Either Seat -Creative expression, communication

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