13.2.10

日の出。

Abri os olhos, a escuridão repetiu-se perante eles, a imagem recorrente de quem não sabe o que fazer e que já não consegue procurar mais. Ao fundo da sala, a janela reflecte as sombras escuras da noite, o silêncio vibra sem escapatória possível. O frio vai-se acumulando, chegando a embrenhar-se na minha pele, até aos meus ossos, há medida que a manhã vai sendo descodificada.
A paisagem magnificente do nascer do sol é interrompida pelo murmurinho descuidado da vida a acordar para um novo dia. E há medida que este vai crescendo, aumentando de volume, eu vou ficando mais isolada e o sol vai deixando o seu momento de glória para trás, acompanhando o movimento interminável que não consigo mais acompanhar.

ありがとう

Um comentário:

Inês disse...

é por estas e por outras que digo que tu, Catarina Moreira Batista, me fascinas. perfeito :)