25.1.08

Amo-te

Corro por entre os campos verdes cheios de flores campestres. Corro enquanto o céu observa, para deleite do sol. Corro assim, como se não houvesse um amanhã ou um depois, por léguas, milhas, … Corro.
As árvores observam-me desconfiadas,
mas o ar fresco de uma Primavera antecipada deixa-me correr. Corro para quê? Para te encontrar… Porque há coisas que o tempo leva, porque realmente de temos alguma coisa para fazer hoje não devemos fazer amanhã, pois pode não haver amanhã. Procuro-te. Desesperadamente, ansiosamente, nervosamente, procuro-te, na infelicidade dos meus sonhos, na confusão dos meus pensamentos.
Tenho que te dizer. Tenho que te encontrar e dizer, pois amanhã ou depois pode ser tarde demais, para mim ou para ti.

Amo-te, é tão difícil de entender…?

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